Qual a relação entre Investimento e Cultura Organizacional? Ir para o conteúdo principal

Atrair maiores e melhores investimentos, ou até mesmo abrir o capital para a Bolsa de Valores (na sigla inglesa IPO – initial public offering), é o sonho de muitos empreendedores.

Para trilhar esse caminho, ter uma cultura organizacional consolidada, valores muito bem estabelecidos e colaboradores que trabalham em prol do crescimento da organização é fundamental.

A cultura organizacional de uma empresa é o principal identificador da marca do seu negócio. Portanto, ela vai direcionar como a sua empresa está sendo vista pelo mercado e, principalmente, por investidores e acionistas em potencial.

Isso porque, a cultura organizacional influencia diretamente na produtividade, criatividade, rentabilidade e níveis de crescimento de uma organização. Ela também define de que maneira a sua empresa faz negócios, como os colaboradores interagem entre si e com agentes externos, como consumidores, parceiros e fornecedores.

Tudo isso serve para estabelecer a confiança necessária entre uma empresa e investidores e acionistas, que buscam modelos de negócio que irão impactar e trazer valor à indústria na qual estão inseridos.

Além disso, com as mudanças sociais, políticas e econômicas dos últimos anos, investidores e acionistas têm olhado para outros fatores no momento de investir em um negócio, como temas éticos, de sustentabilidade, governança, diversidade, equidade e inclusão (DE&I), cumprimento das regulamentações do setor, etc.

Como manter uma cultura organizacional fortalecida na hora de buscar por investimentos

Portanto, é necessário fortalecer e consolidar a cultura organizacional desde o momento em que se é traçado o planejamento estratégico para atrair investimentos.

É importante que a cultura organizacional esteja alinhada com os valores da empresa, com a visão dos investidores/acionistas e também com a do mercado.

Ambiental, social e governança (ESG)

As questões ambientais, sociais e de governança (na sigla inglesa ESG – environmental, social and governance) têm sido cada vez mais levadas em consideração pelos consumidores e, consequentemente, por investidores/acionistas.

O mercado consumidor é hoje consciente sobre a importância das questões ESG e tem buscado essa mudança por parte das empresas. Além disso, investidores/acionistas estão cada vez mais politizados sobre a mudança necessária no mercado para que as questões ESG sejam abordadas de maneira adequada.

Uma pesquisa realizada pela Ernst & Young (EY) em 2020 com aproximadamente 300 investidores de diferentes países revelou que 91% deles consideram o desempenho não financeiro das empresas no momento de realizar um investimento.

Portanto, é importante que as empresas caminhem em direção a essa adaptação das questões ESG, entendendo que:

O meio ambiente é afetado pelos processos produtivos e a resiliência ambiental é fundamental para o mercado;

As sociedades reagem a esse desequilíbrio ambiental e evoluem ao longo prazo em busca de respostas à crise ambiental e climática;

Como a prosperidade econômica está em constante mudança e depende da forma como as empresas abordam e trazem soluções para as questões ambientais.

A consolidação das questões ESG, portanto, passaram de uma lógica de lucro para uma de valor e reputação no mercado.

Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I)

Mudanças sociais, políticas e econômicas têm influenciado cada vez mais a abordagem das questões de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I) pelas empresas.

Ao consumir conscientemente, as pessoas têm sentido a necessidade de se identificar com as empresas e as marcas as quais consomem e o DE&I é fundamental na hora de atrair a confiança dos consumidores e também de acionistas e investidores.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Bloomberg em 2017, os millenials (pessoas que nasceram entre 1981 a 1995) lideram em 77% os investimentos com impacto social.

Uma empresa focada em fortalecer a Diversidade, Equidade e Inclusão não só impacta positivamente a sociedade, mas também promove um ambiente de trabalho diverso, permitindo que todos os colaboradores tenham as mesmas oportunidades.

Cumprimento das regulamentações do setor (Programa de Compliance)

O cumprimento das regulamentações do setor específico o qual uma empresa atua sempre foi levado em conta por investidores e acionistas. Afinal, investir em uma empresa antiética e que não cumpre com as leis e regulamentação é extremamente prejudicial à imagem e reputação de um investidor.

Somados a isso, a pandemia da Covid-19 veio para mostrar que os temas de ética, cumprimento de regulamentações do setor e das leis – ou também chamado de programa de compliance – e gestão de riscos não é só importante, como fundamental.

Portanto, uma empresa que possui uma cultura organizacional que foca em um programa de compliance e uma gestão de riscos adequados evita condutas antiéticas, previne sanções e outras penalidades que podem corromper a imagem da empresa e a credibilidade no mercado, afastando investidores/acionistas e consumidores ao invés de atraí-los.

Engajamento dos colaboradores

E não podemos falar de fortalecimento da cultura organizacional para atrair investimentos sem falar na importância do engajamento de colaboradores neste momento, o que requer valores pré-estabelecidos, transparência, comunicação e honestidade.

Portanto, ao buscar por mais investimentos ou abrir o capital da sua empresa foque em uma cultura de prioridade, envolvendo todos os colaboradores no processo.

À medida que as empresas passam por grandes mudanças, é importante manter todos os agentes do negócio informados, a fim de que eles participem e se sintam valorizados. Focar na transparência, comunicação aberta e honestidade, reforça os valores organizacionais e aumenta a produtividade da organização como um todo.

Aumentar a produtividade e performance significa maior retorno e melhores resultados para os investidores e acionistas.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo professor de finanças da Wharton School, Alex Edmans, as 100 melhores empresas para se trabalhar nos Estados Unidos produziram retornos anuais de ações de dois a três pontos percentuais maiores do que as organizações que não estavam na lista.

Além disso, um estudo realizado pela Work Institute de São Francisco realizado em 14 países, incluindo o Brasil, revelou que todos eles têm pelo menos 10 empresas de capital aberto entre as melhores organizações para se trabalhar.

Portanto, estruturar e fortalecer a cultura organizacional é fundamental para que uma organização atinja esse nível elevado de crescimento.

O trabalho do Instituto Mudita, por meio da nossa Consultoria para Fortalecer a Cultura Organizacional, é justamente o de auxiliar as lideranças a terem clareza dos valores da sua empresa e direcionar a transmissão deles para todos, afim de atrair investimentos e atingir os resultados para um crescimento exponencial.

Saiba mais acessando a parte de “Consultorias” no menu ou agende uma reunião pelo WhatsApp.

 

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