Eu sou empreendedora há 20 anos, na verdade o empreendedorismo sempre esteve presente na minha vida, eu faço parte da quinta geração de mulheres empreendedoras na minha família.
Sempre fui apaixonada pela minha profissão e também pelas minhas empresas anteriores! Trabalhava em algo que amava e por isso consegui alcançar grandes resultados e impactar muitas pessoas positivamente! A empresa cresceu novos desafios surgiram e eu continuava a minha jornada, 18 anos se passaram de muita dedicação, sucesso e realização!
Com o crescimento veio a profissionalização da empresa e foi exatamente nesta fase que eu comecei a sentir o peso daquela famosa frase popular: “Ser empreendedor é solitário!”
Esta frase sempre me incomodou muito, mas nesta época esse incomodo passou a ser um grande desafio.
Não conseguia entender, porque eu tinha que aceitar que faz parte da vida de um empreendedor sentir-se sozinho?
Eu me sentia sozinha.
Como todo empreendedor nós partimos de algo que nos incomoda e que acreditamos, da nossa forma sonhadora de ser, que as coisas precisam mudar e que elas podem ser diferentes. E isso foi algo que realmente me motivou a querer mudar e necessariamente isso precisava começar dentro da minha própria empresa.
O que ficou claro para mim dentro deste processo de descoberta, de como diminuir a solidão empreendedora, é que o principal ponto que trazia este sentimento de solidão estava por não ter uma unidade dentro da organização.
Não existia clareza de qual era a razão do negócio existir, qual era a sua importância para as pessoas que ali estavam, apesar de toda a importância que o negócio tinha para mim e para os sócios, isso não era de alguma forma materializado e compartilhado com todos da empresa.
E foi neste momento que eu comecei um processo de construção de Propósito do Negócio junto com os sócios, revisitando nossa história para trazer uma Identidade clara para os líderes e podermos juntos com eles implantar uma Cultura que permitisse criar uma unidade facilitando todos a caminharem para um único sentido.
E foi exatamente isso que aconteceu, foram os melhores anos da empresa, todos eram engajados e trabalhavam em prol do Propósito Maior. Todos acreditavam no que a empresa acreditava e por isso a dedicação era além do esperado.
A solidão empreendedora já não existia mais a empresa era composta por vários líderes empreendedores que trabalhavam como donos, pois sentiam que na empresa estavam também cumprindo o seu Propósito de Vida.
Empreendedor quanto você se dedica a pensar sobre o futuro do seu negócio e o seu futuro dentro dele?
Este é um vídeo do Canal Paixão por Empreender. Se este assunto faz sentido para você, inscreva-se e também acompanhe pelo Facebook!
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