Eu sempre fui movida por desafios, pela vontade de querer fazer diferente, melhorar o que não está bom, produzir algo novo, buscar soluções que realmente fizessem a diferença!
E exatamente por este meu jeito de ser, que durante estes 20 anos empreendendo eu criei, desenvolvi e consolidei muitos negócios e em cada um deles eu experimentei diferentes realidades: criei negócio do zero, construí negócios com outros sócios, empreendi dentro de um negócio já existente, empreendi em empresas familiares, construí lideranças empreendedoras, apoiei outros empreendedores, fechei empresas e comecei tudo novamente.
E foi ao longo desta trajetória que eu percebi que um dos grandes desafios dos empreendedores de empresa de pequeno e médio porte estava em conseguir equilibrar o estratégico e o operacional, e ao mesmo tempo cuidar das relações humanas entre todos: colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros.
O empreendedor de pequeno e médio porte trabalha de forma muito ativa dentro do negócio, participa das atividades e, em geral, é a principal engrenagem que faz a máquina funcionar! Qualquer decisão, de alguma forma, envolve o empreendedor!
Nesse cenário, a sobrecarga de atividades ligadas aos problemas do dia a dia absorvem todo o tempo do empreendedor, sobrando quase nada para pensar sobre o futuro do negócio e o futuro dele dentro do negócio!
Sem direcionamento, as pessoas dentro da organização acabam criando a sua própria forma de entregar o que a empresa se propõe a fazer, gerando muitos conflitos internos, perda de talentos e da identidade do negócio, insatisfação dos clientes, queda na produtividade e perdas financeiras, entre outros pontos.
Para evitar esse cenário, o empreendedor acaba se envolvendo em todas as atividades, centralizando decisões e se ocupando das pequenas atividades do dia a dia – e, naturalmente, construindo lideranças e equipes dependentes, enfraquecidas, que pouco contribuem ou colaboram na busca de soluções e inovações para o negócio.
Quando eu pergunto para os empreendedores qual é o maior desafio que eles enfrentam além do financeiro, a resposta é sempre a mesma: pensar sobre o futuro do negócio e lidar com as pessoas no dia a dia!
As relações humanas dentro das organizações são fundamentais para que a empresa possa entregar os seus serviços, agregando valor, diferenciando-se no mercado e, consequentemente, atingindo os seus objetivos futuros.
É através da Cultura Organizacional que as relações acontecem, proporcionando unidade e possibilitando que as ações estratégias sejam colocadas em prática para alcançar a visão de futuro da empresa.
Da mesma forma, é por meio das relações que os processos – com seus fluxos de trabalho, de documentos e informações – podem ou não entregar a melhor experiência, agregando valor para o cliente.
A Mudita entende que para construir um olhar estratégico e a visão de futuro do negócio é fundamental partir do indivíduo empreendedor, apoiando ele em um processo de construção dos seus objetivos futuros como pessoa, fazendo as conexões necessárias para construir posteriormente o Propósito do Negócio e sua Identidade.
Através desta clareza e da construção da Identidade da empresa é possível fortalecer a Cultura Organizacional, alinhada com a visão de futuro, construída de forma colaborativa com os líderes, e eles com os colaboradores, fortalecendo as relações existentes e direcionando todos para caminharem em um único sentido.
Segundo John Mackey e Raj Sisodia autores do livro Capitalismo Consciente cuidar do propósito da empresa e envolver as pessoas neste Propósito é uma questão de sobrevivência, as empresas que estão direcionadas somente para os lucros estão fadadas a morrer. Lucro é fundamental para o negócio é a sobrevivência, mas o que move todas as pessoas todos os dias a irem trabalhar nas empresas não é o lucro é o propósito da organização.
As pessoas querem trabalhar em empresas que acreditam na mesma coisa que elas acreditam, elas querem trabalhar em empresas onde elas possam fazer a diferença, dar um sentido para a sua existência, usar seus talentos a serviço de algo maior.
Para os empreendedores que acreditam no potencial humano e na importância de empreender conectado com o seu propósito, o crescimento da empresa passa a ser algo natural e sustentável à longo prazo.
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